sábado, julho 6

“A gente tinha um jeito louco e único de demonstrar amor. Não era como a maioria dos casais melosos e cheios de “nhênhênhê”, nós eramos diferentes, amávamos do nosso jeito, mas era um amor de verdade. Não eramos de muitos apelidinhos carinhosos do tipo “bebê”, “momo” e blá, nos xingávamos mais do que outra coisa e mesmo assim riamos no fim de tudo da cara um do outro. No começo, tudo era complicado. Meus pais nunca acreditaram muito nessa história de “amor." Pra falar a verdade eu também nunca acreditei muito nisso, até conhecer a July. Eu sempre achei que amar era pra fracos, até amar e me tornar um deles. Hoje acho que amar não é para os fracos e sim para aqueles que tem um dom, pois não é qualquer um que tem a capacidade de amar de verdade. Meu amigos acham que sou louco, e minha família também. Eles nunca acreditaram muito no fato de eu ter mudado e começado a ser um novo homem. Meus amigos que sempre acharam que eu viveria no mesmo mundo que eles, perdidos e sem ninguém, estão apavorados com a minha mudança e particularmente não gostaram nem um pouco de eu ter saído desse mundinho medíocre. É estranho pra mim falar assim, um “mundinho medíocre", eu que sempre vivi nele e nunca reclamei, até gostava um pouco. Pode parecer mentira, mas é que depois que eu comecei a amar, novos horizontes se abriram a minha frente. Minha mente fechada, aberta apenas ao dinheiro e mulheres, agora estava aberta para apenas uma mulher e para apenas uma conquista, me casar com ela. As vezes paro pra pensar no que eu era e me assusto, pois nem eu mesmo me reconheço, não pareço ser o mesmo menino, aquele de um ano atrás que o único objetivo era pegar a loira mais gata da escola. Acho que July me fez lavagem cerebral. Mas se ela fez ou não, isso não me importa, eu to gostando de ser assim, to gostando de ser um alguém que nunca pensei em ser. Confesso que tenho medo de exagerar na doze. Tenho medo de dar amor de mais, ou de menos. Tenho medo de não conseguir ser o que ela merece. Tenho medo dos meus ciumes e minhas crises de possessividade exagerados. Mas apesar de tudo, não estou muito preocupado com isso, sei que por ela eu consigo o mundo e me arrisco a passar por qualquer coisa, desde que eu esteja ao lado dela, o mundo pra mim fica pequeno, e os problemas nem chegam perto de ser nada quando a vejo sorrir. Ela é a única coisa que me importa agora. Ela e eu, juntos, sem um final.”

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